terça-feira, 30 de agosto de 2016

Autoestima não é "ibope pessoal"

Apesar de ser uma companhia totalmente indesejável, baixa autoestima é uma presença quase inseparável na vida das pessoas, desde cedo submetidas à terrível pressão para corresponderem aos estereótipos sociais de “cidadãs de bem” e “pessoas bem sucedidas”.

O terrorismo do sucesso é o grande responsável pelas nossa crises de baixa autoestima. Uma simples olhada no espelho, ou na conta bancária, pode desencadear um dramalhão mexicano na vida de uma pessoa, com bombásticas demonstrações de autopiedade neurótica, “vitimismo” e “coitadismo de mim".

Assim, a simples constatação de que eu não consegui atingir as metas de inteligência, riqueza, beleza e poder que me foram impostas pela sociedade, como qualquer observação “meio atravessada" de alguém (você está mais gorda/mais magra, mais velha, ainda não conseguiu terminar a faculdade, ainda não tem casa própria...) pode fazer com que uma pessoa se arraste para o fundo do poço existencial, morrendo de pena de si mesma, desejando que o chão se abra sob seus pés e a leve de vez desse mundo cretino e cruel.

Esses dramalhões mexicanos que costumam caracterizar as crises de baixa-autoestima na vida de uma pessoa, decorrem basicamente de um entendimento totalmente equivocado do que vem a ser autoestima. A maior parte das pessoas tem o seu nível de autoestima vinculado à apreciação positiva ou negativa que recebem dos outros. Aplausos, elogios e feedbacks positivos elevam instantaneamente o seu nível de autoestima; vaias, rejeições e feedbacks negativos jogam na... >> Abrir arquivo completo

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