domingo, 25 de setembro de 2016

Conversa só com gente séria e equilibrada: brigar com doida não leva a nada

Todo mundo sabe que doido, quando acha auditório, intensifica a performance. As redes sociais comprovam isso a todo momento.

E tem hora que o doido é doido demais para ser verdade. A sujeita chega, cheia de ares de que entende profundamente do assunto que vai tratar, escreve uma frase só, cinco palavras em letras garrafais – o que na etiqueta da internet significa gritar – e não contente com o seu nonsense repete a frase dez, vinte vezes, como se estivesse no ensino infantil, aprendendo a ler e a escrever.

A frase, evidentemente, não tem sentido nenhum. É um lugar comum que não diz nada e não traduz nada de coisa nenhuma. E essa simples frase, escrita dez, vinte vezes, é toda a argumentação que a doida tem para defender o seu ponto de vista.

Apesar do grau avançado de idiotia e ignorância, doido não tem espelho em casa e não faz a mínima ideia que é doido. Leva-se completamente a sério, como se estivesse investido do próprio discernimento divino. Apesar de não merecer sequer uma vista d´olhos, tem seguidores, arma polêmica em torno de si e aparece gente de todos os lados para bater palma para a doida dançar.

Aí, diante de tanto ibope, a maluca não se contém e dispara a escrever mais e mais disparates. A ovação, como eu disse, estimula o doido a prosseguir e intensificar sua performance.

Eu já caí na esparrela de debater com doidos desse naipe. Saí mais queimada do que terra do Mato Grosso no final do inverno. Não compensa, gente. Doido é doido e pronto, acabou. Discutir com doido é roubada. Deixa pra lá a coitada repetindo a frase mal elaborada, dez, vinte, duas mil vezes. E fiquem felizes, em vez de ficarem putas: essa é toda a argumentação que a pobre coitada tem! Só dá pra rir bastante e seguir adiante, procurando conversa com gente séria e equilibrada. Brigar com doida não ta com nada.

Um comentário:

Roberta CrossDressing disse...

Sei o que é brigar com doida, convivo muito com isso, o pior que não procuro, a doida que vem na minha porta