Dói
perder? Dói. Dói descobrir que o mundo não é nenhum parque de
diversões? Dói. Dói levar mais uma porrada da vida, numa série quase
interminável de porradas seguidas? Dói. Dói descobrir que a maioria está
se lixando pra você, pouco se importando que vc esteja viva ou morta?
Doiprakarálio.
Mas
a dor, como eu digo, é um buraco às avessas: quanto mais você entra,
mais você sai e quanto mais você tenta escapar, mais fica presa. Tudo
depende de como a pessoa vai incorporar a dor que sente, se será tomada
como “dor de crescimento” ou como “dor de ressentimento”.
Se
a pessoa resolve ver sua dor como fonte de empoderamento, irá crescer e
se tornar uma pessoa melhor e mais preparada para lidar com as
inevitáveis frustrações que a vida nos traz.
Mas
se resolve ver sua dor como fonte de amargura e constrangimento, irá
acabar, na melhor das hipóteses, tendo que se refugiar no conforto
passageiro e viciante de algum anti-depressivo e, na pior delas... Bom,
nem é bom pensar na pior das hipóteses.
Levante
e ande! Não dê o prazer de lhe ver sofrer a quem não gosta de você!
Quer se vingar de gente assim? Seja feliz e mostre ao mundo a sua
felicidade transbordante! Não há maior vingança para quem desejava ver a
sua derrocada do que aparecer inteira e cada vez melhor diante deles.
Um comentário:
Muito bom, Letícia! Me identifiquei. Bjs.
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