O problema não é se assumir PARA A SOCIEDADE, isto é, PARA OS OUTROS. O problema é se assumir PARA VOCÊ. Vencer o autopreconceito que é o que verdadeiramente mantém uma pessoa transgênera presa no armário. No momento em que você estiver realmente convicta de ser quem acha que é, pode chover facão que você não continua mais no armário. Mesmo sabendo do arsenal de represálias que a sociedade reserva para a sua transgressão e que incluem:
1 – perda de prestígio e de status pessoal: ser transgênero equivale a ser a 5ª pessoa depois de ninguém;
2 – perda de apoio e acolhimento da família: as famílias morrem de vergonha em ter uma pessoa transgênera como “parente”...
3 – “bullying”, zombaria e escárnio, em praticamente todos os grupos sociais que a pessoa frequenta.
4 – perda drástica de oportunidades de emprego; perda drástica de clientes.
5 – perda de lugar na escola;
6 – perda dos privilégios cisgêneros, que você só vai perceber que tinha depois de perder...
7 – crises de depressão, ansiedade e neurose de abandono (quase sempre justificada, porque parece que todo mundo a abandonou)
8 – decepção com amigos que você pensava que jamais iriam lhe abandonar.
2 – perda de apoio e acolhimento da família: as famílias morrem de vergonha em ter uma pessoa transgênera como “parente”...
3 – “bullying”, zombaria e escárnio, em praticamente todos os grupos sociais que a pessoa frequenta.
4 – perda drástica de oportunidades de emprego; perda drástica de clientes.
5 – perda de lugar na escola;
6 – perda dos privilégios cisgêneros, que você só vai perceber que tinha depois de perder...
7 – crises de depressão, ansiedade e neurose de abandono (quase sempre justificada, porque parece que todo mundo a abandonou)
8 – decepção com amigos que você pensava que jamais iriam lhe abandonar.
Mas, como eu disse, se você está certa do que é do que quer para você, nada disso vai lhe assustar. Pelo contrário, cada item desses vai virar um desafio a ser superado, com muito afinco e com muito amor.
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