Sinceramente, eu tenho mais paciência com TERFs, essas loucas desvairadas que só dizem bobagem e não sabem de porra nenhuma, do que com certas ativistas trav-trans, para quem os problemas do mundo se resumem às travestis e transexuais. Que enxergam drag-queen como profissão e crossdresser como homem vestido de mulher. É cansativo aturar essa luta insana dessas figuras pela hegemonia de duas terminologias criadas pela sociedade patriarcal cisgênera e que só servem para reforçar o estigma que paira sobre a população transgênera do país.
Entendo perfeitamente quando uma TERF não respeita uma identidade transgênera: ignorância, preconceito e má-fé produzem esse comportamento. Mas é duro engolir lideranças e formadoras de opinião trav-trans excluindo acintosamente outras transidentidades fora do binômio trav-trans. Ao fazerem isso, se nivelam com as TERFs que tanto odeiam, demonstrando o mesmo grau de ignorância, preconceito e má-fé.
(Letícia Lanz)
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