Onde não há alegria, vida também não há
pois onde houver alegria, vida também haverá
e se não há alegria, morte é tudo que há.
Não morte de fechar os olhos e parar de respirar,
a morte definitiva, que não é boa nem má
e toda criatura viva um dia experimentará
Mas a penosa agonia de estar morto sem estar
vivendo uma vida vazia sem razão para levantar
cada manhã, cheia de energia
e vontade de realizar
e vontade de realizar
um sonho, uma fantasia,
desfrutar cada minuto do dia,
sentir, fazer, amar
Onde não há alegria, só medo vai existir
que é a causa da covardia que não nos deixa sair
da mesmice e da rotina, soltar amarras, partir
deixando que a vida nos leve para onde quiser levar
levando uma vida leve, sem pesos pra carregar
pois a vida é muito breve, não custa nada a passar
Mas onde houver alegria, a vida ali estará
celebrando o dia a dia com toda festa que há
com música, poesia e dança de se fartar
que até a morte, algum dia,
cheia de mistério e magia venha,
alegre, quem diria,
para também celebrar
(Letícia Lanz / Geraldo Eustáquio de Souza, 2004)
(Letícia Lanz / Geraldo Eustáquio de Souza, 2004)
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