Ao iniciarmos uma nova relação, somos tentadas o tempo todo em compará-la com relações anteriores – com a relação imediatamente anterior e com todas as nossas relações anteriores, incluindo a relação básica que tivemos com papai e mamãe e a qual a gente tende a querer reeditar, para o bem e para o mal, em cada nova relação. Cada relação com o outro é uma relação única, incopiável.
Mas a questão é que, na maioria das vezes, as pessoas não estão realmente buscando relações novas e novas formas de relação, mas apenas tentando repetir as relações antigas e o formato dessas relações nas novas relações que vão tentando estabelecer.
Não se trata, assim, de encontrar uma nova relação mas de tentar resolver, neuroticamente, a(s) relação(ões) antiga(s) que ficaram em aberto, mal encerradas, não elaboradas, e que permanecem na vida da gente como fantasmas do passado, assustando o nosso presente e o nosso futuro.
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