Nada identifica mais o caráter autoritário de alguém do que a sua permanente disposição em se intrometer nas coisas dos outros, tentando de todas as formas coloca-las do seu jeito. A pessoa autoritária não aceita de maneira nenhuma que as outras pessoas possam ser e existir de um jeito diferente daquele que ela defende. Como não aceita que o mundo funcione de um modo que não seja o dela, que ela acredita firmemente ser o único modo certo e verdadeiro.
Pode parecer paradoxal, mas com toda a sua eu arrogância em que querer conduzir a vida dos outros, o que leva uma pessoa a ser autoritária é a sua grande insegurança em si mesma. É essa insegurança que faz com que ela tente controlar tudo e todos, para que tudo e todos permaneçam exatamente do seu jeito. Caso contrário, se algo ou alguém escaparem do seu controle, a pessoa entra em parafuso ao perceber que o mundo e as pessoas não são do que jeito que ela acha que deve ser. A pessoa autoritária é, portanto, um ego precário, um ego narcísico primitivo e infantil, que não desenvolveu nenhum senso de autonomia e de inter-relacionamento com os outros, tentando, por isso mesmo, afirmar-se desesperadamente através do controle das coisas e das pessoas à sua volta.
É a insegurança que gera a incansável cruzada da pessoa autoritária para colocar e manter tudo e todos sob o seu controle, funcionando de acordo com suas crenças, valores, regras, padrões e modelos existenciais.
Não é à toa que a pessoas controladoras invariavelmente se tornam seguidoras fanáticas de religiões e doutrinas políticas fundamentalistas, conservadoras e reacionárias, cheias de dogmas inquestionáveis e regras de conduta que devem ser rigidamente obedecidas por todos.
Ancoradas em regras e dogmas político-religiosos que ela interpreta de acordo com suas “conveniências de controle”, a pessoa autoritária adquire um extraordinário poder sobre pessoas, especialmente sobre pessoa tão fragilizadas e inseguras quanto ela mesma, mas que transformam sua própria insegurança numa passividade assustada, disposta a se submeter aos acenos de qualquer liderança autoritária que se mostre capaz de livra-la do peso de ter que decidir continuamente os rumos da sua própria vida.
Não deixa de ser curioso o fato de pessoas autoritárias (que, como vimos, são pessoas altamente inseguras) sejam capazes de mobilizar e comandar mulltidões de pessoas tão inseguras quanto seus próprios líderes. Mas, pensando bem, ninguém melhor do que um narciso inseguro para saber intuitivamente onde tocar na insegurança do outro, de modo a torna-lo submisso às suas determinações.
Em síntese, a insegurança pessoal tanto patrocina o surgimento de pessoas autoritárias quanto o de pessoas totalmente fragilizadas, passivas e submissas, dispostas a se renderem a qualquer dogma, crença ou norma de conduta a fim de se livrarem da sua insegurança.
Pode parecer paradoxal, mas com toda a sua eu arrogância em que querer conduzir a vida dos outros, o que leva uma pessoa a ser autoritária é a sua grande insegurança em si mesma. É essa insegurança que faz com que ela tente controlar tudo e todos, para que tudo e todos permaneçam exatamente do seu jeito. Caso contrário, se algo ou alguém escaparem do seu controle, a pessoa entra em parafuso ao perceber que o mundo e as pessoas não são do que jeito que ela acha que deve ser. A pessoa autoritária é, portanto, um ego precário, um ego narcísico primitivo e infantil, que não desenvolveu nenhum senso de autonomia e de inter-relacionamento com os outros, tentando, por isso mesmo, afirmar-se desesperadamente através do controle das coisas e das pessoas à sua volta.
É a insegurança que gera a incansável cruzada da pessoa autoritária para colocar e manter tudo e todos sob o seu controle, funcionando de acordo com suas crenças, valores, regras, padrões e modelos existenciais.
Não é à toa que a pessoas controladoras invariavelmente se tornam seguidoras fanáticas de religiões e doutrinas políticas fundamentalistas, conservadoras e reacionárias, cheias de dogmas inquestionáveis e regras de conduta que devem ser rigidamente obedecidas por todos.
Ancoradas em regras e dogmas político-religiosos que ela interpreta de acordo com suas “conveniências de controle”, a pessoa autoritária adquire um extraordinário poder sobre pessoas, especialmente sobre pessoa tão fragilizadas e inseguras quanto ela mesma, mas que transformam sua própria insegurança numa passividade assustada, disposta a se submeter aos acenos de qualquer liderança autoritária que se mostre capaz de livra-la do peso de ter que decidir continuamente os rumos da sua própria vida.
Não deixa de ser curioso o fato de pessoas autoritárias (que, como vimos, são pessoas altamente inseguras) sejam capazes de mobilizar e comandar mulltidões de pessoas tão inseguras quanto seus próprios líderes. Mas, pensando bem, ninguém melhor do que um narciso inseguro para saber intuitivamente onde tocar na insegurança do outro, de modo a torna-lo submisso às suas determinações.
Em síntese, a insegurança pessoal tanto patrocina o surgimento de pessoas autoritárias quanto o de pessoas totalmente fragilizadas, passivas e submissas, dispostas a se renderem a qualquer dogma, crença ou norma de conduta a fim de se livrarem da sua insegurança.
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